sexta-feira, 30 de setembro de 2011

HUMANISMO

O Humanismo é um termo relativo ao Renascimento, movimento surgido na Europa, mais precisamente na Itália, que colocava o homem como o centro de todas as coisas existentes no universo.
             Nesse período, compreendido entre a transitoriedade da Baixa Idade Média e início da Moderna (séculos XIV a XVI), os avanços científicos começavam a tomar espaço no meio cultural.
             A tecnologia começava a se aflorar nos campos da matemática, física, medicina. Nomes como Galileu, Paracelso, Gutenberg, dentre outros, começavam a se despontar, em razão das descobertas feitas por eles.
             Galileu Galilei comprova a teoria heliocêntrica que dizia ser o Sol o centro do sistema planetário, defendida anteriormente por Nicolau Copérnico, além de ter construído um telescópio ainda melhor que os inventados anteriormente. Paracelso explora as drogas medicinais e seu uso, enquanto Gutenberg descobre um novo meio de reproduzir livros.
             Além disso, a filosofia se desponta como uma atividade intelectual renovada no interesse pelos autores da Antiguidade clássica: Aristótoles, Virgílio, Cícero e Horácio. Por este resgate da Idade Média, este período também é chamado de Classicismo.
             A burguesia e a nobreza, classes sociais que despontam no final da Idade Média, passam a dividir o poderio com a Igreja.
             É neste contexto cultural que a visão antropocêntrica se instala e influencia todo campo cultural: literatura, música, escultura, artes plásticas.
             Na Literatura, os autores italianos que maior influência exerceram foram: Dante Alighieri (Divina Comédia), Petrarca (Cancioneiro) e Bocaccio (Decameron). Os gêneros mais cultivados foram: o lírico, de temática amorosa ou bucólica, e o épico, seguindo os modelos consagrados por Homero (Ilíada e Odisséia) e Virgílio (Eneida).
            Podemos denominar Humanismo como ideia surgida no Renascimento que coloca o homem como o centro de interesse e, portanto, em torno do qual tudo acontece

A PRÁTICA DO MECENATO

Os mecenas eram ricos e poderosos comerciantes, príncipes, condes, bispos e banqueiros que financiavam e investiam na produção de arte como maneira de obter reconhecimento e prestígio na sociedade.
             Eles foram de extrema importância para o desenvolvimento das artes plásticas (escultura e pintura), literatura e arquitetura durante o período do Renascimento Cultural (séculos XV e XVI).
A burguesia, classe social que enriqueceu muito com o renascimento comercial, viu na prática do mecenato uma forma rápida de alcançar o status de nobreza. Isso era obtido também com a compra dos títulos de nobreza. 
O ato de patrocinar e investir em arte e a cultura é conhecido como mecenato.


Principais mecenas da época do Renascimento Cultural:
- Lourenço de Medici (banqueiro italiano)
- Come de Medici (banqueiro e político italiano)
- Galeazzo Maria Sforza (duque de Milão)
- Francisco I (rei da França)

O RENASCIMENTO NA PENÍNSULA ITÁLICA

           Podemos diferencia três etapas do Renascimento na Itália. A primeira, o Trecento, no século XIV. A segunda, o Quatrocento, no século XVI.

Pré renascimento - o Trecento

               O trecento também chamado de pré-renascimento representa a fase inicial de elaboração da cultura renascentista, onde são esboçados e difundidos alguns princípios mais caros do pensamento humanista. Esse período é representado por criadores dos mais ilustres, como Dante, Pretrarca, Boccaccio, na literatura, Cimabue, Duccio e Giotto na arte.
               O trecento pode ser visto como um período de aprendizagem da arte renascentista, mas na perspectiva do conjunto do movimento, pois tem unidade própria e tem seus valores e seus objetivos.


O Renascimento em Florença: o Quatrocento

O chamado Quattrocento (século XV) vê o Renascimento atingir sua era dourada. O Humanismo amadurece e se espalha pela Europa.

A transferência para Roma: o Cinquento

O Cinquecento (século XVI) é a derradeira fase da Renascença, quando o movimento se transforma, se expande para outras partes da Europa e Roma sobrepuja Florença como centro cultural a partir do pontificado de Júlio II.

A EXPANSÃO DO RENASCIMENTO

O movimento renascentista logo se difundiu por outras regiões da Europa. Pintores, escultores e arquitetos viajaram para diversas cidades convidados por reis, príncipes e demais autoridades.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

TRÊS ESTILOS DE PINTURAS QUE SE DESTACARAM NO PERÍODO DO RENASCIMENTO

A pintura bizantina


Floresceu durante a idade Média. As principais características da pintura bizantina são a utilização de uma linguagem baseada em linhas e a ausência de profundidade na representação do espaço.  As figuras são rigidamente frontais. O objetivo dessa arte não é reproduzir o real, mas, ao contrario, distanciar-se dele e aproximar-se do divino.


A pintura gótica

O Beijo de Judas / Giotto 
A pintura gótica desenvolveu-se entre os séculos XII e XIV, sendo considerada precursora do Renascimento. Conserva-se a expressão austera das figuras e o dourado da pintura bizantina, tanto no cenário e a dimensão na perspectiva criada no cenário e a tentativa de romper com a rigidez das figura, dando-lhes um expressão mais humana.


A pintura renascentista


O volume e o movimento claramente são percebidos, os detalhes dos personagens são nítidos. Na obra percebemos a preocupação do artista em retratar o seu humano e explorar o mundo real, mesmo sendo religioso o tema da pintura.